quarta-feira, 21 de março de 2012

As personagens em Os Maias

Intriga principal
Carlos da Maia
Maria Eduarda

Intriga secundária
Pedro da Maia
Maria Monforte
Rogério da maia

Personagens secundárias
Afonso da Maia
Maria Eduarda Runa
Tomás de Alencar
João da Ega

Personagens-tipo
Vilaça
Dâmaso Salcede
Os Cohen
Os condes de Gouvarinho
Craft
Cruges
Steinbroken
Palma Cavalão
O Marquês

Outros
Vilaça pai
Caetano da Maia
Sebastião da Maia
Brown, o inglês
O Marquês
Rosa
Sr. Guimarães
Miss Sara
Castro Gomes
Eusebiozinho
D. Maria da Cunha
A baronesa de Alvim
Concha
 Lola ou Carmen

segunda-feira, 19 de março de 2012

Texto de Opinião sobre: As Relações Amorosas

    Na nossa opinião as relações amorosas são uma atração entre duas pessoas, em que as pessoas sentem algo pela outra e não conseguem explicar o que é. Com isso eles praticam determinadas ações inexplicáveis.
É algo que movimenta este mundo e sem elas nós não as conseguiríamos imaginar. Mas também há determinadas ações que são consideradas fora do normal, tais como o incesto, que é uma relação sexual ou marital(matrimonial) entre parentes próximos, por exemplo o pai e a filha terem relações sexuais, pedofilia é uma relação sexual entre uma pessoa adulta e um menor contra a sua vontade, famílias recompostas em que os casais se separam e vai cada um para seu lado, ficando normalmente a mãe com o(s) filho(s), em algumas exceções ou por outros motivos ficam com o pai, gravidez na adolescência é quanto a rapariga fica gravida indesejavelmente, ou não, na sua adolescência.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Página 170 do manual

Exercício 1

1.A narrativa é iniciada no ano 1875 e coincide com...
c) o casamento de Afonso de Maia com Maria Eduarda Runa

2.Apesar de não ter a dimensão de santo Olávia, o Ramalhete agradava a Afonso, em virtude de...


3.No passado, Afonso, que tivera uma relação conflituosa com o seu pai, fora viver em Inglaterra...
a) por causa das suas ideias liberais.

4.Quando o seu pai morre, Afonso regressa a Portugal...
c) casa com Maria Eduarda e abandona os ideias liberais.

5.Afonso, Maria Eduarda e Pedro vivem em Inglaterra durante alguns anos, de onde regressaram porque...


6.Após a morte da mãe, Pedro iniciou uma vida de excessos e crises....
a)até um dia em que se apaixonou por Maria Monforte.


7.A primeira vez que Afonso viu Maria e Pedro,...



8.Pedro e Maria foram para Itália...
a)onde viveram felizes durante longos anos e onde nasceram os seus dois filhos.

9.Em Portugal, Pedro e Maria habitavam uma casa em Arroios e tiveram...
b)um filho e uma filha.

10.Nos longos serões, passados na casa onde moravam...

11.Pedro Suicidada-se porque...
a)Maria o abandona, fugindo com Tancredo.

12.A fuga da mãe e o suicídio do pai determinaram...
c)a separação dos irmãos, uma vez que Maria levou a filha de Carlos Eduardo ficou com Afonso de Maia.

13.Após o suicídio de Pedro, a família muda-se para o Douro...
a)onde um procetoringlês, Mr Brown, se encarrega da educação de Carlos.


14.A educação de Carlos de Maia e Eusebiozinho...
b)diferiam, já que Carlos tinha educação que valorizava origor, a criatividade, o juizo crítico, e Eusebiozinho uma educação tradicionalista baseada no estudo da cartilha e o apelo a memória.

15.Carlos opta pelo curso de medicina...


16.Durante o tempo em que decorreu o curso, Carlos...


17.O consultório que Carlos montou no Rossio...


18.Apesar do seu entusiasmo na preparação do espaço, Carlos...

Diferença entre Romantismo e Realismo

ROMANTISMO:
-Fantasia
-Recorda o passado e, de preferência, a Idade Média;
-A imaginação, a sensibilidade dominam a narrativa. Dá-se a interferência do narrador que, ora manifesta ou a sua simpatia ou repulsa, ora faz digressões;
-Linguagem declamatória, afetiva e espontânea com reticências, exclamações, interrogações, etc.;
-Gosto pela paisagem macabra e horrenda e pelo descritivo idealizado “locus horrendus”;
-Inspiração feita de arrebatamento;
-Ideais monárquicos
REALISMO:
-Razão
-Olha o futuro e tem fé na ciência e no progresso – consequência é novela realista - naturalista, poesia panfletária, gosto pelos temas contemporâneos;
-A observação do pormenor, a indiferença e a impassibilidade do narrador dominam a narrativa;
-Linguagem desafetada, corrente e equilibrada com aperfeiçoamento da forma;
-Gosto pela paisagem colorida e pelo minucioso e exato;
-Criação feita de reflexão e análise;
-Ideais republicanos e socialistas. 

terça-feira, 6 de março de 2012

A Questão da Geração de 70

A Geração de 70, ou Geração de Coimbra, foi um movimento académico de Coimbra do século XIX que veio revolucionar várias dimensões da cultura portuguesa, da política à literatura, onde a renovação se manifestou com a introdução do realismo.

Num ambiente boémio, na cidade universitária de Coimbra, Antero de Quental, Eça de Queiroz, Oliveira Martins, entre outros jovens intelectuais, reuniam-se para trocar ideias, livros e formas para renovação da vida política e cultural portuguesa, que estava a viver uma autêntica revolução com os novos meios de transportes ferroviários, que traziam todos os dias novidades do centro da Europa, influenciando esta geração para as novas ideologias. Foi o início da Geração de 70.

Em Coimbra, este Grupo gerou uma polémica em torno do confronto literário com os ultra românticos do "Bom senso e do Bom gosto" ou mais conhecido por a Questão coimbrã. Mais tarde, já em Lisboa, os agora licenciados reuniam-se no Casino Lisbonense, para discutir os temas de cada reunião, que acabara por ser proibida pelo governo.

Depois das reuniões, a geração de oiro de Coimbra acabou por não conseguir fazer mais nada, muito menos executar os seus planos que revolucionaria o pais, e acabando por considerarem-se "os vencidos da vida", que não conseguiram fazer nada com que se comprometeram.

Obras do Eça de Queirós

   *O mistério da estrada de Sintra (1870)
   *O Crime do Padre Amaro (1875)
   *A Tragédia da Rua das Flores (1877-78)
   *O Primo Basílio (1878)
   *O Mandarim (1880)
   *As Minas de Salomão (1885) (tradução)
   *A Relíquia (1887)
   *Os Maias (1888)
   *Uma Campanha Alegre (1890-91)
   *O Tesouro (1893)
   *A Aia (1894)
   *Adão e Eva no paraíso (1897)
   *Correspondência de Fradique Mendes (1900)
   *A Ilustre Casa de Ramires (1900)
   *A Cidade e as Serras (1901, póstumo)
   *Contos (1902, póstumo) (eBook)
   * Prosas bárbaras (1903, póstumo)
   *Cartas de Inglaterra (1905, póstumo)
   *Ecos de Paris (1905, póstumo)
   *Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, póstumo)
   *Notas contemporâneas (1909, póstumo)
   *Últimas páginas (1912, póstumo)
   *A Capital (1925, póstumo)
   *O conde de Abranhos (1925, póstumo)
   *Alves & Companhia (1925, póstumo)
   *Correspondência (1925, póstumo)
   *O Egipto (1926, póstumo)
   *Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, póstumo)
   *Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949, póstumo).

Biografia de Eça de Queirós


1845: Em 25 de Novembro, nasce na Póvoa do Varzim José Maria Eça de Queirós.
1855: Entra como aluno interno no Colégio da Lapa, no Porto.
1861: Matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
1864: Conhece Teófilo Braga.
1865: Representa no Teatro Académico e conhece Antero de Quental.
1866: Forma-se em Direito. Instala-se em Lisboa, em casa do pai. Parte para Évora, onde funda e dirige o jornal Distrito de Évora.
1867: Sai o primeiro número do jornal. Estreia-se no foro. Regressa a Lisboa.
1869: Assiste à inauguração do Canal de Suez.
1870: É nomeado Administrador do Distrito de Leiria. Com Ramalho Ortigão, escreve O Mistério da Estrada de Sintra. Presta provas para cônsul de 1ª classe, ficando em primeiro lugar.
1871: Conferências do Casino Lisbonense.
1872: Cônsul em Havana.
1873: Visita os Estados Unidos em missão do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
1874: É transferido para Newcastle.
1876: O Crime do Padre Amaro.
1878: O Primo Basílio. Escreve A Capital.
1878: Ocupa o consulado de Bristol.
1879: Escreve, em França, O Conde de Abranhos.
1880: O Mandarim.
1883: É eleito sócio correspondente da Academia Real das Ciências.
1885: Visita em Paris Émile Zola.
1886: Casa com Emília de Castro Pamplona.
1887: A Relíquia. - 1888: Cônsul em Paris. Os Maias.
1889: Assiste ao primeiro jantar dos "Vencidos da Vida".
1900: A Correspondência de Fradique Mendes. A Ilustre Casa de Ramires.
Em 16 de Agosto morre em Paris.

Epoca de Eça de Queirós

  
José Maria Eça de Queirós foi um importante romancista português do século XIX. Nasceu em 25 de Novembro, de 1845, na cidade portuguesa de Póvoa de Varzim. Foi autor de "Os Maias" e "O crime do Padre Amaro" entre outros, este último é considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX.
   O Realismo é uma forma de expressão artística que procura reproduzir de forma mais ou menos evidente e naturalista o mundo e os objectos da realidade envolvente , surgindo de forma cíclica ao longo da história e tendo como grande impulsionadora a França.
   A Questão Coimbrã está na origem de um renovação literária à qual a França deu o seu impulso, foi o primeiro sinal de renovação ideológica do século XIX entre os defensores do statu quo, desactualizados em relação à cultura europeia, e um grupo de jovens escritores estudantes em Coimbra, que tinham assimilado as ideias novas.